As tintas Sherwin-Williams são vendidas apenas nas lojas da empresa Sherwin-Williams, e essa é a base de sua estratégia de negócios. A maioria dos pontos de venda (quase 3.900 de 4.000) está localizada nos Estados Unidos, e o restante está aberto em diferentes partes do globo. Em seu trabalho, a marca conta com uma posição de liderança no mercado norte-americano. Além disso, conta com a inovação, que utiliza para aprimorar produtos de tintas e vernizes e insumos para pintura. Entre suas últimas inovações está a primeira tinta microbicida do mundo que mata infecções por quatro anos após ser aplicada em uma superfície. Ela foi registrada em 2015.
Significado e história
Uma empresa notável começou com uma pequena empresa aberta em 1870 por dois amigos: Edward Williams e Henry Sherwin. Eles tinham um terceiro parceiro de negócios, mas ele vendeu sua parte dos ativos, o que lhes permitiu mudar o nome da marca para Sherwin-Williams. A renomeação foi realizada em 1884. Aliás, 1866 é considerado a data oficial de fundação da empresa, quando Sherwin começou a investir na Truman Dunham & Co.
Todos esses eventos ocorreram durante a revolução no campo da decoração da casa. As pessoas começaram a abandonar o papel de parede em favor de outros tipos de acabamentos. Portanto, a demanda por tintas era bastante alta, embora contivessem chumbo perigoso, o que retarda o desenvolvimento mental das crianças. A empresa Sherwin-Williams foi uma das primeiras a abandonar a composição prejudicial. Além disso, seus produtos modernos são praticamente isentos de compostos orgânicos voláteis.
Permanecendo líder em seu campo, o fabricante usa o slogan “Cover the Earth” e o logotipo correspondente. É conhecido em todo o mundo como um dos símbolos gráficos mais “verdes”, porque um balde de tinta vermelha que cai sobre a Terra do espaço parece uma ameaça ao planeta. Mas a própria empresa segue rigorosamente as normas ambientais, pelo que foi galardoada com o prémio Química Verde. Ela não pretende mudar o emblema provocativo, porque é um valioso patrimônio histórico. A primeira versão do design apareceu em 1893 e, dois anos depois, foi aceita como marca registrada da Sherwin-Williams.
1885 – 1905
O logotipo do camaleão foi desenhado pelo próprio Henry Sherwin. Ele colocou o lagarto verde em uma tábua de madeira oval com uma armação de metal preto. Era a paleta do artista, indicada pelo recorte figurado para o dedo. A imagem de um camaleão simbolizava a mutabilidade da cor, e a mesa de mistura de cores representava uma abordagem criativa ao design.
1893 – 1905
Em 1893, George W. Ford criou o logotipo da Sherwin-Williams, que com o tempo se tornou um gráfico icônico. A primeira versão era em preto e branco. O artista retratou o globo com uma retícula, uma grande lata inclinada para baixo em um ângulo de aproximadamente 45 graus e um fluxo de tinta branca fluindo pelo planeta. Gotas e respingos foram detalhados.
1905 – 1910
Em 1905 o projeto foi simplificado. Os artistas mudaram a aparência da tinta para mostrar sua viscosidade e adicionaram uma sombra no lado direito. Além disso, eles tornaram a Terra mais brilhante e a preencheram com um corante quase pela metade. A lata foi reduzida e a abreviatura “SW” apareceu no rótulo, denotando o nome Sherwin-Williams.
1910 – 1919
Em 1910, a frase “COVER THE EARTH” apareceu no globo, que se tornou o lema da empresa para os próximos cem anos. Para isso, foi usado um tipo de letra sem serifa desenhado à mão. As letras, como a tinta, eram brancas, separadas apenas por contornos pretos.
1919 – 1926
Após outra reformulação, os símbolos “SW” na lata foram substituídos pela abreviação “SWP” para refletir o nome da Sherwin-Williams Paints. Ao mesmo tempo, os criadores do logotipo assinaram os continentes: a palavra “ÁFRICA” apareceu à esquerda e “EUROPA” à direita. Descobriu-se também que o corpo de água representava o Oceano Atlântico. Para tornar as inscrições adicionais mais visíveis, o globo teve que ser levemente iluminado.
1926 – 1974
Em meados da década de 1920. o emblema perdeu seus detalhes detalhados. Os artistas primeiro fizeram a tinta vermelha brilhante, fazendo com que muitos a comparassem ao sangue. A abreviatura na lata foi pintada na mesma cor. Todos os contornos e continentes do globo tornaram-se azuis. Ao mesmo tempo, o próprio banco, o oceano e o slogan “COVER THE EARTH” eram brancos. As assinaturas no mapa desapareceram.
1974 – 1999
Após uma enxurrada de críticas, a empresa foi obrigada a mudar completamente o logotipo, abandonando a imagem “sinistra” do planeta afogado em tinta. Querendo se adaptar aos consumidores ambientalmente conscientes, a Sherwin-Williams adotou uma marca registrada na forma de uma letra inofensiva.
A primeira palavra do nome da empresa era azul e estava no topo. Quanto à segunda parte, era branca e acontecia sob o fundo. Foi formado pelo espaço negativo dentro do retângulo azul. Ao mesmo tempo, letras minúsculas e maiúsculas foram misturadas. Dos dois ‘l’s em ‘Williams’ linhas onduladas esticadas como pinceladas.
1982 – 1999
Os clientes da empresa sentiram falta do logotipo conceitual representando um planeta encharcado de tinta. Assim, em 1982, decidiu-se combiná-lo com a marca nominativa criada em 1974. A inscrição em branco e azul estava na parte inferior. E a Terra, cheia de tinta, e uma jarra gigante de “espaço” estavam no topo. Os designers os tornaram mais brilhantes do que o normal, os delinearam em branco e os colocaram dentro de um grande retângulo azul.
1999 – presente
Às vésperas do novo milênio, o fabricante de tintas e ferramentas de pintura redesenha mais uma vez seu icônico logotipo. O resultado é o retorno do símbolo originado em 1926. O texto abaixo foi simplificado. Agora é uma inscrição azul “SHERWIN WILLIAMS”, dividida em duas linhas. Ambas as partes do título usam a mesma fonte em itálico. O primeiro “S” e “W” em palavras são ampliados, embora todas as letras estejam em maiúsculas.
Fonte e cores do logotipo
Muitos consideram o logotipo da empresa muito ameaçador, um prenúncio de uma catástrofe ambiental iminente e da morte de toda a vida na Terra. Cobrir o planeta com um líquido pegajoso os lembra do óleo que derrama de navios nos oceanos do mundo. Segundo os críticos, essa não é a melhor forma de um fabricante de tintas e vernizes se destacar dos concorrentes. Além disso, o vermelho está associado ao sangue, o que também não inspira confiança.
Os continentes são deslocados como se estivessem tentando escapar da correnteza. Mas após um exame mais detalhado, é perceptível que o globo está ligeiramente deslocado: a tinta flui não para o Ártico, mas para a América do Norte. Os blogueiros também notam um grande número de respingos que se espalham em todas as direções. Eles acreditam que isso fala de negligência, falta de atenção e cuidado por parte de quem despeja o líquido pegajoso na Terra que se afoga. A propósito, inicialmente George W. Ford colocou um significado diferente no emblema. O autor da ideia queria que a tinta simbolizasse a empresa Sherwin-Williams, que aos poucos está tomando conta do planeta, vendendo seus produtos em diversos países do mundo.
O logotipo contém três elementos de texto para os quais são usadas diferentes fontes sem serifa. O nome da marca está escrito em uma fonte muito semelhante a Open Sans Bold Italic. As letras são azuis. O mesmo vale para os contornos principais e o globo. A tinta e a abreviatura no frasco são vermelho-sangue. O slogan e as partes internas da imagem são brancas.