Dom Perignon é uma prestigiada marca de champanhe, introduzida em 1921 por uma empresa francesa com quase 300 anos de história – Moët & Chandon (Champagne). Hoje, a vinícola faz parte da empresa Louis-Vuitton-Moët-Hennessy, que possui muitas marcas conhecidas, incluindo Tiffany, Dior, Givenchy. Dom Perignen é um vinho completamente seco (brut) feito a partir de uma combinação de chardonnay e pinot noir. Disponível em duas variações:
- Branco;
- rosa (desde 1959).
Cada lote é feito a partir de uvas do mesmo ano. Antes de entrar nas prateleiras, o vinho é envelhecido por pelo menos 7 anos. Cada um dos blends é apresentado no mercado três vezes: 9, 18 e 25 anos após a colheita. Eles são rotulados (P1, P2 e P3).
Significado e história
Moet começou a vender antes mesmo da invenção da fermentação, remuage e, em geral, do conceito de “champanhe vintage”. Ele forneceu vinhos para a corte de Luís XV. Os conhecedores de suas bebidas eram Napoleão e Jefferson. A famosa casa também é mencionada nos poemas de Pushkin. E hoje, o champanhe da casa de Moet é servido à mesa da rainha da Grã-Bretanha. Portanto, as palavras “elite” e “antiguidade” combinam perfeitamente com os produtos desta empresa.
Os fabricantes também escolheram um nome alto para sua marca. Perignen é o nome de um monge que melhorou a tecnologia de produção de champanhe. O prefixo “Casa” – era um apelo a um clérigo (da palavra dominus – Senhor). O monge era o responsável pela alimentação do mosteiro e prestava muita atenção ao vinho, pois a abadia possuía grandes vinhas. Suas invenções incluem misturar e preservar bolhas carbônicas através do engarrafamento. A Moët & Chandon comprou as vinhas da abadia de Perignen no início do século XIX e os proprietários decidiram associar a sua bebida ao nome do monge.
A marca foi imediatamente posicionada como vintage, como surgiu antes da proibição em 21, e chegou às prateleiras estrangeiras apenas em 1936. Isso desempenhou um papel na popularidade do espumante. A imagem visual foi selecionada como a mais elitizada por conselho de Lawrence Venn, publicitário inglês de uma empresa que importava o produto. Um ano antes da primeira entrega, cópias do vinho foram enviadas pessoalmente aos melhores clientes que anunciaram o champanhe antes mesmo de ele aparecer.
O logotipo é o nome da marca, feito em letras maiúsculas suaves e arredondadas, como se o próprio Perignen assinasse as garrafas. Abaixo está uma imagem de um escudo inglês em forma de coração. O escudo lembra:
- coração (símbolo do amor do monge e da empresa por seus negócios e produtos),
- tulipa (como uma associação com a flor da elite real. Na Europa no século 17-18, quando a empresa apareceu, os bulbos podiam custar uma propriedade inteira e apenas idosos muito ricos podiam comprá-los),
- uma taça de champanhe, pois a bebida dá todo um buquê de sabor,
- pincel de uva.
O logotipo sugere proezas cavalheirescas, a era dos torneios, reis. É também um símbolo da videira, uma bebida real com um passado nobre.
O mesmo formato de coração é usado no rótulo da marca. Lá, o escudo é decorado com videiras com cachos de uvas e tem a cor de rolhas de carvalho velho, com as quais Perignin começou a fechar seus produtos. O nome da marca está escrito no rótulo, é indicado que o champanhe vem da abadia d’Ovillers. As inscrições são feitas em estilo antigo ornamentado. Nas bordas do rótulo diz que se trata de um produto francês feito em Moët & Chandon Champagne.
A marca enfatiza constantemente sua exclusividade. Por exemplo, em 2007, para o Natal, um conjunto de seis garrafas e três taças de champanhe foi vendido em um baixo projetado por Lagerfeld e estojo de guitarra de pele de cordeiro. Seu custo foi de cerca de 100 mil dólares.
Fonte e cores do logotipo
A fonte manuscrita French Script MT é usada para o emblema, que deve se assemelhar à caligrafia de um monge. As cores mais nobres também são usadas para o emblema – preto e dourado. Preto – honra, poder, uma forma de se destacar, mostrar o poder da empresa. Além disso, o preto sugere o traje monástico. O ouro é a cor dos reis, um símbolo de luxo. É assim que o champanhe, uma marca de elite, se posiciona. Uma garrafa de Dom Perignon na mesa é um indicador de luxo.